RECURSO EM SENTIDO ESTRITO 0001055-74.2012.4.01.3500/GO

Penal. Processo penal. Recurso em sentido estrito. Crime de calúnia. Advogado contra promotor da justiça eleitoral no exercício de suas Funções. Prevaricação. Ausência de dolo específico. 1. A inviolabilidade dos atos e manifestações do advogado no exercício de suas funções (art. 133 da CF), não é absoluta, mas submete-se aos limites da lei. Assim, a ele não é permitida a prática da calúnia, ainda que no exercício de sua profissão (precedentes do STF). 2. A Corte Especial deste Tribunal concluiu que "para a configuração do crime de calúnia, é necessário que seja imputado falsamente a alguém um fato determinado, concreto, específico, definido como crime, nos termos do art. 138 do Código Penal." (PET 0035452- 23.2011.4.01.0000/ DF). 3. A ausência do elemento subjetivo, configurado no dolo de caluniar (animus caluniandi), ao se imputar ao membro do Ministério Público o crime de prevaricação, afasta a autoria (precedente deste Tribunal). 4. Recurso em sentido estrito desprovido.  

 REL. DES. MONICA SIFUENTES 

Para ler o documento na íntegra, clique aqui!

Comments are closed.