Plenário Adia Decisão Sobre Hc De Ex-senador Ney Suassuna

A necessidade de se verificar a atual situação processual na primeira instância acerca de investigação criminal que envolveria o ex-senador Ney Suassuna levou o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) a adiar a conclusão do julgamento do Habeas Corpus (HC) 94869. Na ação, a defesa do ex-parlamentar questiona ato da Procuradoria-Geral da República que desarquivou investigação contra Suassuna.

O adiamento foi sugerido pelo relator do HC, ministro Ricardo Lewandowski, após ser levantada questão quanto à possibilidade de prescrição dos crimes tipificados no processo em curso na Justiça Federal, relativos a tráfico de influência, previsto no artigo 332, ou ao chamado crime de advocacia administrativa, previsto no artigo 321, ambos do Código Penal.

O ex-senador é acusado de intermediar, em 2000, contrato firmado entre a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (CEDAE-RJ) e a Empresa Brasileira de Assessoria e Consultoria Ltda.

O procurador-geral da República à época, Claudio Fonteles, entendeu que não existiam provas que indicassem a participação de Suassuna no alegado crime e determinou o arquivamento do procedimento em relação ao ex-senador. Mas a própria PGR, posteriormente, desarquivou o procedimento com base no surgimento de novas provas obtidas em investigação de procuradores sobre outros réus.

Assim, a defesa de Suassuna pediu a concessão da ordem de habeas corpus para trancar o inquérito em curso na 5ª Vara Federal Criminal do estado do Rio de Janeiro.

Julgamento

O caso começou a ser julgado em fevereiro de 2010 e foi interrompido por um pedido de vista do ministro Dias Toffoli. Naquela sessão votaram pelo indeferimento do HC os ministros Ricardo Lewandowski (relator), Joaquim Barbosa e Ellen Gracie (aposentada).

Na sessão de hoje (27), o ministro Dias Toffoli apresentou seu voto-vista no sentido de divergir do relator para conceder a ordem de habeas corpus e determinar o trancamento da investigação, sem discutir, no entanto, a questão da prescrição dos crimes.

O principal argumento do ministro Dias Toffoli foi o de reconhecer que Ney Suassuna, à época senador da República, tinha o direito à prerrogativa de foro e não poderia estar sujeito a uma investigação alheia ao Supremo Tribunal Federal, feita em 1ª instância.

Como a reabertura da investigação estava sendo conduzida por procuradores da República no Distrito Federal, o ministro Dias Toffoli considerou inválidas as provas colhidas contra o senador, a partir de novo depoimento de testemunha já arrolada no processo, concluindo pelo trancamento da investigação.

0 Responses

  1. <strong>viagra otc</strong> otc viagra
  2. <strong>cheap erectile dysfunction</strong> best ed pills online
  3. <strong>online canadian pharmacy</strong> walmart pharmacy
  4. <strong>cialis generic</strong> generic cialis
  5. <strong>levitra usa</strong> levitra online
  6. <strong>vardenafil generic</strong> vardenafil
  7. <strong>free slots</strong> real casinos online no deposit
  8. <strong>live casino slots online</strong> slot games
  9. <strong>generic viagra reviews</strong> sildenafil 100
  10. <strong>casino</strong> casino moons online casino
  11. <strong>play online casino real money</strong> best slots to play online
  12. <strong>payday loans</strong> no credit check loans
  13. <strong>no credit check loans</strong> installment loans
  14. <strong>cash payday</strong> loans for bad credit
  15. <strong>viagra prescription</strong> viagra pills
  16. <strong>5 mg cialis</strong> cialis 5 mg
  17. <strong>generic for cialis</strong> cialis to buy
  18. <strong>cialis 20</strong> 20 cialis
  19. <strong>5 mg cialis</strong> cialis buy
  20. <strong>best online casino usa</strong> online casino real money us
  21. <strong>free slots online</strong> online casino real money us
  22. <strong>viagra discount</strong> viagra sildenafil
  23. <strong>what is viagra</strong> generic name for viagra
  24. <strong>buy cialis pills</strong> cialis buy

Leave a comment