A ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), participou nesta sexta-feira (19), em Belo Horizonte (MG), da cerimônia de destruição de 4.120 armas de fogo, entre elas revólveres, pistolas e simulacros, como armas caseiras ou de plástico, que estavam sob a guarda da Justiça em diversos fóruns de Minas Gerais e já não eram necessárias para a condução dos processos judiciais de que faziam parte.
As armas foram desmanchadas por um trator rolo compactador no pátio central do 12º Batalhão de Infantaria do Exército. Os destroços serão encaminhados para um alto forno industrial para incineração e derretimento das partes metálicas. O envio das armas foi coordenado pela Corregedoria-Geral de Justiça do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) com o objetivo de reduzir o número de armas, acessórios e munições sob a custódia de unidades judiciárias no estado.
Em novembro de 2017, a ministra firmou um acordo de cooperação técnica com o comandante do Exército, general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, para destruição de armas de fogo e munições apreendidas que estejam sob a guarda do Poder Judiciário. Segundo o acordo, as armas desnecessárias ao prosseguimento e à conclusão do processo penal devem ser enviadas ao Exército para destruição ou doação.