O procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, fez um aditamento no Inquérito (Inq) 2280, acusando o já denunciado Eduardo Pereira Guedes Neto, ex-subsecretário de Comunicação do governo de Minas, pelo crime de peculato, por cinco vezes. O inquérito, em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF), diz respeito a fatos que ficaram conhecidos como mensalão mineiro.
Segundo ele, documento juntado aos autos após o oferecimento da denúncia, comprova que Eduardo Guedes também teria sido responsável pelo desvio de R$ 500 mil do Grupo Financeiro do Banco do estado de Minas Gerais (Bemge), repetindo sua forma de atuação nos episódios envolvendo a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) e a Companhia Mineradora de Minas Gerais (Comig).
Na condição de secretário de Estado da Casa Civil e Comunicação Social do Governo de Minas Gerais, Eduardo teria remetido ofício ao então presidente do Bemge José Afonso Bicalho, em 28 de agosto de 1998, determinando que o evento Iron Biker fosse patrocinado pela referida instituição financeira. De acordo com o procurador-geral, o repasse teria sido aprovado por Bicalho.
EC/LF
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